Sobre os caminhos de desenvolvimento da inteligência artificial na China e nos Estados Unidos e as escolhas da China
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A xAI, empresa do bilionário americano Musk, usa um "Memphis Super Cluster" composto por 100.000 GPUs H100 para treinamento de IA, demonstrando sua forte força técnica e determinação de investimento. Este movimento sem dúvida atraiu a atenção generalizada em todo o mundo.
No entanto, para a China, se deveria seguir esta rota tecnológica dos Estados Unidos tornou-se uma questão que vale a pena ponderar. A China tem condições nacionais e necessidades de desenvolvimento únicas e não pode simplesmente copiar os modelos de outros países.
Do ponto de vista técnico, a China obteve avanços notáveis no domínio da inteligência artificial, mas ainda existe uma certa lacuna com os Estados Unidos em algumas tecnologias e instalações de hardware importantes. Se seguirmos cegamente os Estados Unidos, poderemos cair no dilema da dependência tecnológica e perder a capacidade de inovar de forma independente.
Do ponto de vista da procura do mercado, o mercado da China é diversificado e complexo. Diferentes indústrias e diferentes regiões têm diferentes requisitos para a aplicação da inteligência artificial. Portanto, é necessário desenvolver tecnologias e produtos de inteligência artificial adequados ao mercado nacional com base nas próprias características do mercado.
Além disso, o ambiente político é também um factor importante que afecta a escolha da via técnica. O governo chinês tem promovido ativamente a inovação tecnológica e formulou uma série de políticas que conduzem ao desenvolvimento da inteligência artificial. Ao escolher uma via técnica, a orientação política e o apoio devem ser plenamente considerados.
Ao mesmo tempo, temos também de ver que a tendência de internacionalização é imparável. No domínio da inteligência artificial, a cooperação e os intercâmbios internacionais são cada vez mais frequentes. A China pode aprender com a experiência internacional avançada, reforçar a cooperação com outros países e promover conjuntamente o desenvolvimento da inteligência artificial. Mas esse tipo de referência não é para seguir cegamente, mas para absorver e inovar seletivamente com base na manutenção de características e vantagens próprias.
Resumindo, no caminho para o desenvolvimento da inteligência artificial, a China deve considerar plenamente a sua própria situação real, pesar os prós e os contras e embarcar num caminho de inovação com características chinesas, em vez de simplesmente seguir os passos dos Estados Unidos. Só assim poderemos ocupar um lugar na competição global da inteligência artificial e alcançar verdadeiros avanços tecnológicos e atualizações industriais.